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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

meus livros lidos

Testemunha Ocular do Crime

Os criminosos deveriam tomar cuidado com as velhas senhoras, cujos olhos cansados tudo vêem, e cujas mentes, conhecedoras da natureza humana, podem supor as piores intenções por trás da mais inocente aparência. O assassino deste romance cai na besteira de estrangular uma mulher em um trem enquanto é observado discretamente pela velha senhora Macgillicuddy. Mas o azar do estrangulador não termina aí, porque a senhora Macgillicuddy é amiga da solteirona Miss Marple, uma simpática Poirot de saias, tão sagaz quanto o grande detetive belga.

A pedra da luz:

Chistian Jacq

Primeiro livro da nova série, Cristian Jacq conta a história de uma comunidade com um nome incomum: O Lugar da Verdade. Ali os sacerdotes - artesãos com dotes mágicos - eram incumbidos de construir a morada eterna dos faraós, e guardavam muitos segredos…

Segundo volume da série, Merneptah torna-se faraó após a morte de Ramsés, o Grande, que é sepultado na morada eterna. Muitos inimigos desejam o trono. Conseguirá Merneptah rechaçá-los? O Lugar da Verdade também está sendo alvo de inimigos implacáveis. Seus defensores precisarão utilizar a sabedoria para manter a paz.
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Terceiro volume da coleção A pedra da luz, nova série de Christian Jacq. No Lugar da Verdade, uma elite de sacerdotes e artesãos com poderes mágicos dedica-se a uma missão primordial: construir as moradas eternas dos faraós.
Quarto e último volume da série Pedra da Luz, escrito por Christian Jacq. A deusa Maât finalmente revela-se aos mortais e tem, como principal missão, construir as moradas dos deuses.

As Brumas de Avalon






Marion Zimmer Bradley

A saga vivida pelo rei Arthur! Toda a história da lendária corte do rei Arthur é narrada sob a ótica feminina, por meio do relato de Morgana, irmã do rei. Ela fala sobre as intrigas palacianas, a luta para manter a religião da deusa, considerada demoníaca pelos cristãos, e a difícil tarefa de manter a Grã-Bretanha unida. Marion Zimmer Bradley tornou-se mundialmente conhecida com essa série.


















Philip Pullman






“Em cada época, apenas uma vez surge um autor tão extraordinário, que é capaz de mexer com o imaginário de todas as gerações que vêm depois dele. Lewis Carrol, E. Nesbit, C.S. Lewis e Tolkien fazem parte deste elenco. Philip Pullman, com esta fantástica trilogia, vem juntar-se a este grupo”. The New Statesman Ansiosamente esperado pelos leitores de “A Bússola Dourada”, chega ao mercado brasileiro A FACA SUTIL, segundo volume da trilogia “Fronteiras do Universo”, de Philip Pullman, publicada pela Objetiva. A série, que conquistou fãs ardorosos em todo o mundo, assim como a crítica (A FACA SUTIL foi escolhido Livro do Ano no Reino Unido em 1998), faz jus à melhor literatura calcada em imaginação feérica e emoções fortes - é uma aventura que acelera o coração. Neste volume, Will tem apenas 12 anos e tudo começa quando, depois de matar um homem, ele parte para descobrir a verdade sobre o desaparecimento de seu pai. Num passe de mágica, atravessa o ar e penetra num mundo onde conhece uma estranha garota, Lyra, que, como ele, também tem uma missão a cumprir. Em Cittàgazze, onde os dois se encontram, as ruas são habitadas por espectros letais, devoradores de almas e outras criaturas aterradoras que disputam com todas as forças um poderoso talismã, capaz de cortar o nada e abrir brechas para outros universos: a faca sutil. Os dois primeiros livros da trilogia de Philip Pullman foram traduzidos para 18 línguas e já são considerados um clássico da literatura. “A Bússola Dourada” recebeu a medalha Carnegie, o Prêmio de Ficção do Guardian e foi eleito o Livro do Ano na Grã-Bretanha em 1997. A FACA SUTIL recebeu o Prêmio de Melhor Seqüência - 1997 Cuffies, da Publisher’s Weekly. Como afirma o Leicester Mercury, “só há uma coisa errada com essa trilogia: ter que esperar pela terceira parte!”. “The Amber Spyglass”, que fecha a série, sai em outubro nos Estados Unidos. Um pouco de paciência, leitores!










Terceiro e último volume da série “Fronteiras do universo”. Lyra desaparece misteriosamente. Seu amigo Will a procura, bem como a Igreja - que teme que a menina repita o pecado original - e lorde Asriel, chefe de pequenos seres alados e humanos, que deseja tê-la como aliada.






























Resenha: “O Livreiro de Cabul” critica a sociedade afegã










No livro de Asne Seierstad, as contradições do livreiro abrem espaço para uma reflexão aprofundada sobre o papel da mulher ou sua ausência na sociedade afegã. Confira resenha de Helena Sut.


















A capa do livro


Ler um bom livro é como um casamento selado entre a memória e a história desentranhada das palavras. Uma imagem inesquecível que permanece arraigada nos pensamentos como uma vivência a compor as circunstâncias.






Começo a ler “O Livreiro de Cabul” pelo título. Penso que o livreiro é quase como um vendedor de sonhos… Com a história e as ideologias resguardadas nas prateleiras, ele é o guardião da sabedoria, capaz de difundir no mundo um novo significado com o olhar poético ou crítico para os caminhos das civilizações… Mas logo no primeiro capítulo, percebo que o protagonista não é exatamente um livre pensador como se autodefine, é um homem preso às tradições e aos costumes que atravessa os regimes que devastaram o Afeganistão em guerras, ódios e intolerâncias, preservando o romance na ficção e conduzindo a sua família com a tirania estereotipada do mundo islâmico.






As contradições do livreiro abrem espaço para uma reflexão aprofundada sobre o papel da mulher ou sua ausência na sociedade afegã. Não há como não se abater a angústia da primeira mulher deposta pela idade, o sofrimento da segunda que, aos dezesseis anos, deve se submeter ao casamento com um velho, a escravidão da irmã mais nova, a ausência de horizontes da anciã, o pesar no nascimento das meninas… Enfim, o enclausurado mundo feminino, representado com a sombra silenciosa e desbotada da burca, prolonga-se com a ausência de atrativos num tempo fadado à repetição e ao abandono.






A história do Afeganistão e o radicalismo do regime do talibã já foram amplamente divulgados após o fatídico 11 de setembro, mas os dedos decepados ao serem flagrados pintados com esmaltes; os passos femininos rentes ao chão para não serem percebidos pelos homens; a proibição do aprendizado ou do exercício de uma função, e as outras tantas privações e violências a que estão sujeitas às mulheres, narradas pela autora, ainda causam calafrios e se entranham na memória como uma pungente realidade que por tanto tempo ignoramos.






Eis que a palavra tira a máscara e nos mostra a literalidade das percepções. O vocábulo afegão para noiva e boneca é o mesmo: ARUS. Na noite da hena, na véspera do casamento, a noiva deve permanecer distante, com o olhar fixo em frente, sem mostrar alegria ou tristeza, é uma boneca a ser apresentada ao mundo onde deverá permanecer artificial, deixando a sociedade conduzir suas emoções e ações. Da mesma forma como a mulher foi sufocada sob as burcas, condenada a ser desembrulhada apenas sob os caprichos do dono, a polícia religiosa do talibã, invadia os lares e destruía as bonecas (brinquedos) com requintes de crueldade em frente às crianças por elas representarem pessoas.






Acabo a leitura e folheio o livro cheio de marcações. O livreiro Sultan Khan, protagonista, é na verdade um antagonista a ser dissipado na grandeza do olhar dos grandes escritores e poetas para o feminino ou na força das mulheres que se destacam nas diversas áreas em que atuam, como a jornalista °Asne Seierstad, autora do livro.






É evidente que o livro nasce sob o olhar da autora, uma mulher norueguesa, jornalista, acostumada a ser sujeito de suas relações e ações, mas o enredo é baseado nos relatos que ouviu durante os três meses em que esteve hospedada na casa do livreiro, no dia a dia da família distanciada dos enredos das obras guardadas pelo livreiro.






Com a publicação de “O Livreiro de Cabul”, o livreiro que inspirou o personagem Sultan Khan quis processar a autora, mas se rendeu em um acordo para publicação da sua versão Eu sou o livreiro de Cabul pela mesma editora. Ponto para literatura! Os leitores aguardam para conhecer a outra versão.

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